Os cientistas do Gladstones Institute levaram a cabo uma investigação, onde concluíram que uma dieta de baixas calorias e reduzido consumo de hidratos de carbono é capaz de atrasar os efeitos do envelhecimento e prevenir várias doenças. O estudo revelou que esta dieta – conhecida como cetogénica – aumenta a produção de um composto químico que consegue proteger as células da oxidação, prevenindo, assim, o envelhecimento. A equipa de investigação diz que o composto, que deve existir em concentrações controladas é produzido pelo corpo em resultado de um prolongado regime baseado em baixas calorias e poucos hidratos de carbono. De acordo com o diretor do centro de estudos para o VIH e Envelhecimento, de Gladstone, e o professor da Universidade da Califórnia, Eric Verdin, não é novidade que a restrição calórica desacelera o processo de envelhecimento, prolongando a longevidade, mas é a primeira vez que se identifica o mecanismo que o despoletava. O que acontece é que o composto inibe a atividade de uma classe de enzimas que impede que dois genes – genes anti-envelhecimento – ajudem as células a travar a oxidação. Com este composto, as enzimas não atuam e os genes que promovem a “anti-oxidação” podem fazer o seu trabalho. Esta investigação não traz apenas benefícios para a beleza, os seus resultados poderão também ajudar na prevenção de doenças neurológicas, como Alzheimer ou Parkinson.
Saúde & bem-estar
23 de Novembro, 2013