A atriz, de 26 anos, protestou no Twitter na quinta-feira, dia 28, depois de saber que uma cena de sexo oral havia sido cortada do filme “Charlie Countryman”, em que contracena com Shia LaBeouf.
A cena teria sido cortada pela Motion Picture Association of America (MPAA), entidade que representa os estúdios de Hollywood, a qual Rachel criticou e chamou de machista. O filme foi exibido na íntegra no festival de cinema de Sundance, mas voltou à sala de edição para os cortes finais para o circuito comercial.
“Ao ver o novo corte de Charlie Countryman, gostaria de partilhar o meu desapontamento com a MPAA, que considerou ser necessário censurar a sexualidade de uma mulher mais uma vez. A cena em que os dois personagens principais fazem amor foi alterada porque alguém sentiu que ver um homem fazer sexo oral numa mulher deixava as pessoas desconfortáveis, mas as cenas em que as pessoas são mortas tendo as suas cabeças explodidas ficaram intactas e inalteradas”, escreveu.
“Esse é um sintoma de uma sociedade que quer envergonhar as mulheres e diminuí-las por gostarem de sexo, especialmente quando, uau, o homem não chega ao orgasmo também! Para mim, é difícil de acreditar que (a cena) teria sido cortada se os papéis fossem invertidos”, acrescentou a atriz, visivelmente revoltada com a situação.
Rachel continuou ao afirmar que a sociedade precisa de entender que as melhores também são seres sexuais e que isso precisa de ser encarado com naturalidade: “Aceitem que alguns homens gostam de dar prazer a uma mulher. Aceitem que a mulher não precisa apenas de ser f… e agradecer. Nós temos o direito e o dever de dar prazer. É hora de nos manifestarmos”.