O novelista brasileiro Gilberto Braga, e o decorador Edgar Moura Brasil, resolveram ficarar noivos quinta-feira (26), em Paris, depois de mais de 30 anos juntos. O pedido foi feito no restaurante L’Entrecôte, o preferido de Gilberto. Os noivos estão a passar uma temporada na capital francesa, onde têm um apartamento em Saint Germain des Prés.
Relembre algumas das obras mais marcantes de Gilberto Braga em Portugal:
Em 1976, Gilberto Braga escreveu “Escrava Isaura”, novela que se tornou um grande sucesso. Adaptada do romance de Bernardo Guimarães, a história retratava a luta pela libertação dos escravos no Brasil do século XIX e teve como protagonistas Lucélia Santos, Edwin Luisi e Rubens de Falco. Até hoje, é um dos mais bem-sucedidos produtos de exportação da Rede Globo.
“Dona Xepa” foi inspirada na peça teatral homónima de Pedro Bloch. Protagonizada por Yara Cortes, a trama trazia a história de uma feirante que foi abandonada pelo marido e criou os dois filhos sozinha.
“Dancin’ Days” foi escrita a partir do esboço “A Prisioneira”, da colaboradora Janete Clair. Protagonizada por Sónia Braga, a novela alcançou um grande sucesso e marcou a estreia de Gilberto no horário nobre como autor titular. Além de ter sido a primeira novela contemporânea sem ser uma adaptação de romance consagrado, a trilha sonora internacional foi um sucesso, estimulou o crescimento de novas discotecas e lançou diversas modas.
Em “Água Viva” Gilberto Braga contou com a parceria de Manoel Carlos. A trama girava em torno de Maria Helena (Isabela Garcia), uma pequena órfã que atingiu a idade de ser transferida para outro orfanato. Insegura e amedrontada, tinha como única amiga Suely (Ângela Leal), uma assistente social que descobre o seu pai, Nelson (Reginaldo Faria).
“Vale Tudo” foi escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères e dirigida por Dennis Carvalho e Ricardo Waddington. Com Regina Duarte, Antonio Fagundes, Beatriz Segall, Glória Pires e Carlos Alberto Riccelli nos papéis principais.
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