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Mariah Carey enfurece grupos de direitos humanos

Mariah Carey tem sido alvo de duras críticas, depois de ter sido noticiado que recebeu um milhão de dólares (cerca de 731 mil euros), por atuar durante duas horas, domingo passado, na gala Cruz Vermelha angolana, onde estava José Eduardo dos Santos. O jornal inglês Daily Mail dá a notícia e chama “ditador” ao chefe de Estado angolano.

“É um triste espetáculo de uma estrela internacional comprada por um Estado policial impiedoso para entreter e lavar uma cleptocracia de pai e filha que acumulou milhares de milhões de fortuna de forma desonesta enquanto a maioria dos angolanos vive com menos de dois dólares por dia”, afirmou o presidente da ONG Humans Rights Foundation, Thor Halvorssen.

A atuação da cantora foi patrocinada pela Unitel, operadora móvel angolana propriedade de Isabel dos Santos, que também preside à Cruz Vermelha de Angola, que terá recebido 65 mil dólares em receitas angariadas no concerto. Segundo a publicação, Mariah Carey, de 43 anos, posou em fotos ao lado da família do presidente de Angola.

Esta não é a primeira vez que Mariah Carey é acusada de atuar para dirigentes políticos controversos. Há cinco anos, deu um concerto privado para a família do ditador líbio, Muammar Kadhafi.