O ex-selecionador nacional não escondeu o choque pela morte do “pantera negra”. “Nunca estamos preparados para uma notícia destas, embora a última vez que estive com ele já o tenha encontrado um bocadinho debilitado”, afirmou à Move Notícias.
António Oliveira não poupa elogios a Eusébio, a quem considerava amigo: “Vamos ter que nos habituar à ideia que nos deixou. Foi um dos maiores vultos de Portugal tal como José Saramago e Amália. Não foi só um desportista, foi o maior embaixador de Portugal. O seu nome era mais conhecido que o próprio país na década de 60”.
O antigo treinador destaca a “humildade excecional” e o “forte carácter” da glória do Benfica e defende que o “país lhe deve prestar a devida homenagem”. “Pode criar até alguma controvérsia por eu achar que devia ir para o Panteão Nacional”, finalizou.
Fotos: Facebook/Ivete Oliveira
