Hélder Reis não tem “mãos a medir” com tanto trabalho. Repórter no programa diário “Praça da Alegria”, o jornalista, que também é o repórter de serviço do programa dos sábados à tarde do canal público, “Aqui Portugal”, abraçou mais um projeto, integrando este mês, a nova equipa de “Sociedade Civil”, da RTP 2.
Porém, é disto que gosta, estar próximo das pessoas, perguntar, matar a sua curiosidade e a dos outros, e mostrar o que de melhor se faz em Portugal. “Sociedade Civil”, agora moderado por Eduarda Maio, depois de uma reestruturação no programa, exige mais de Hélder Reis, vale-lhe a formação jornalística que fez questão de concluir. “É na realidade um trabalho mais jornalístico. Tenho que fazer pesquisa, tratamento de imagem, escrever e gravar os textos, fazer a produção, marcar os convidados… Portanto toda a reportagem passa por mim”, explica, para acrescentar sorridente: “É muito trabalho… Mas eu adoro”. Uma experiência de produção “que eu ia tendo, mas não com este rigor”, com a preocupação acrescida “de fazer planeamento de agenda, conciliando com o ‘Aqui Portugal’ e com a ‘Praça da Alegria’”.
Pouco tempo lhe resta para os amigos, coisa que o preocupa. “Mas tudo vai entrar na normalidade, as coisas vão ficando mais organizadas e eu mais habituado ao ritmo, mas para já está a ser dureza” confessa, admitindo bem-humorado: “A minha vida pessoal está um caos, parece um armário desarrumado”.
Embora conte com o apoio e compreensão dos que lhe são mais próximos, compensando-os “com muitos telefonemas e saídas relâmpagos” há coisas que não podem ficar para trás e que são encaradas com a mesma seriedade que a televisão, como é o caso dos Pólen, a banda de música da qual é vocalista. “Temos tido ensaios à noite, pois temos agendado dois concertos agora em fevereiro com grandes orquestras, em que não posso falhar”, referiu.
“Namorar Portugal”, a já tradicional gala em Vila Verde que assinala o dia dos namorados terá os Pólen como cabeça de cartaz.
Fotos: José Gageiro
