Michael J. Fox, de 52 anos, concorreu ao Globo de Ouro de Melhor Ator de Comédia, pelo papel na série “O Show de Michael J. Fox”, que se baseia na sua vida. O ator não levou o galardão, que foi entregue a Bryan Cranston de “Broklyn Nine-Nine”. Porém, não saiu dececionado da festa. Numa entrevista confessou que, de certo modo, a doença de Parkinson o tornou um ator melhor. “Sim, de certa forma (a doença de Parkinson tornou-me um ator melhor). Não conseguia ficar parado até simplesmente não conseguir ficar mais ficar parado (risos). Hoje em dia eu paro alguns segundos antes de fazer ou dizer algo, antes de tomar uma decisão como ator. Por exemplo, se houver um copo numa cena, na hora em que eu for fazer a cobertura, com outro ângulo de câmara, daqui a meia hora, provavelmente não vou mais conseguir segurar o copo. Então para que é que eu preciso do copo? Era só uma espécie de muleta. Fica tudo mais simples”, afirmou.
A trilogia “De Regresso ao Futuro” levou-o ao estrelato, mas o ator afirmou ter ficado surpreendido com o sucesso dos filmes: “Não tinha ideia de que o filme iria tornar-se uma espécie de O Feiticeiro de Oz, uma diversão que pais passam para os filhos. Não posso mais fazer o papel de Marty, estou velho. Eventualmente acabaria por cair do skate e partiria a bacia (risos). Mas sinto-me muito sortudo de ter feito parte de tantos projetos incríveis”.
