Depois do apelo público dos familiares dos seis jovens, que morreram na praia do Meco (Sesimbra) em dezembro do ano passado, para que o único sobrevivente esclareça as circunstâncias em que ocorreu a tragédia, o “DN” noticia que João Gouveia, o único jovem sobrevivente da tragédia ainda não falou com as autoridades nem com as famílias das vítima, por alegar estar a sofrer de ‘amnésia seletiva’.
João Gouveia, de 23 anos, está a ter apoio psicológico e caberá ao profissional, definir quando é que o jovem estará em condições de ser questionado pelas autoridades sobre o fatídico dia 15 de Dezembro, onde seis colegas perderam a vida, refere a publicação.
Recorde-se que os seis jovens, com idades compreendidas entre os 21 e os 25 anos, que morreram, faziam parte de um grupo de sete estudantes universitários que tinham arrendado uma casa em Alfarim, onde estavam a passar o fim-de-semana. Segundo as autoridades, uma onda arrastou-nos na madrugada de 15 de dezembro, mas um dos universitários conseguiu sobreviver.
Segundo algumas fontes anónimas, os jovens que perderam a vida sabiam que iam entrar na água, por isso deixaram os telemóveis em casa. Estas e outras afirmações levam a questionar e a por em causa alegados rituais de praxe académica.