A primeira-dama francesa, Valérie Trierweiler, quer “sair dignamente” da situação criada pela revelação de um romance do presidente François Hollande com a atriz Julie Gayet, segundo revelou a sua advogada à edição digital do jornal “Le Figaro”, na quinta-feira, dia 23.
“O presidente e minha cliente estão a refletir. A decisão só a eles diz respeito. É difícil para Valérie Trierweiler se manter serena diante da pressão da imprensa e da política. Mas ela está consciente que é preciso um esclarecimento”, assinalou a advogada Fréderique Giffard.
Recorde-se que Valérie permance na residência oficial da Lanterne, junto ao palácio de Versalhes, nos arredores de Paris, desde que saiu do hospital, onde ficou internado oito dias.
“Não está a representar ou a fazer chantagem. Pensar que possa querer instrumentalizar a sua situação de fraqueza é totalmente contrário à sua personalidade e à sua forma de conceber as relações humanas, baseadas na franqueza”, acrescentou Giffard.
Posteriormente à publicação dessas declarações, a rádio “Europe 1” afirmou que falou com a própria Trierweiler, que assinalou que Giffard já não é sua advogada e que “fala sem saber e sem ter sido encarregada de o fazer”.
