O músico português encerra no sábado, dia 8, a maior digressão da sua carreira nos EUA e Canadá com um concerto no Carnegie Hall, uma das salas mais emblemáticas de Nova Iorque.
“Obviamente que é um privilegio, é uma das salas mais referidas a nível mundial, uma das mais conhecidas. É uma emoção pensar na história do local, nas pessoas que por lá passaram, mas é uma emoção moderada”, afirmou o músico à agência “Lusa”.
António Zambujo iniciou esta digressão no final de janeiro com um concerto em Los Angeles, na Califórnia, e outros dois em Folsom e São Francisco. Seguiu depois para Phoenix, no Arizona, Kirkland, em Washington, Vancouver, no Canadá, Mineapolis, no estado com o mesmo nome, e na quinta-feira tinha atuação programada em Miami, na Flórida.
“Tem corrido muito bem, tem sido muito agradável. Estamos a repetir algumas cidades da última digressão e é bom ver que há pessoas que voltam, o que significa que fidelizámos público, e ainda trazem outras pessoas com elas”, explicou.
Em palco, o fadista é acompanhado por Bernardo Couto na guitarra portuguesa, José Miguel Conde no clarinete, João Moreira no trompete, e Ricardo Cruz no contrabaixo.
Zambujo diz que o concerto que tem apresentado “tem a sua base no último disco, mas não é fechado, e passa por músicas de outros álbuns.”
“Quinto”, o seu último álbum, foi álbum de Platina em Portugal e considerado pela revista “Blitz” o melhor português do ano. Nos EUA, foi editado pela World Village.
António Zambujo vai começar a gravar o próximo álbum no verão e espera que este esteja pronto no final do ano.
“Para já, ainda temos muitos concertos. Mas todas estas viagens, todos estes concertos vão influenciar o novo trabalho. Um disco é sempre um registro de um determinado momento e este não vai ser diferente”, finalizou.