Rita Ribeiro dá vida a uma mãe que perdeu o filho, brutalmente assassinado por 14 adolescentes, naquele que foi considerado um crime de ódio com motivações transfóbicas, em 2006. Gisberta, transexual brasileira, de 42 anos, sofreu todo o tipo de preconceitos e acabou por ser agredido durante três dias e atirado para um poço de um prédio em obras, no Porto, faz este mês de fevereiro oito anos. Uma história real interpretada pala experiente atriz que silenciou a sala-estúdio do Teatro Rivoli, durante 60 minutos. A peça escrita e encenada por Eduardo Gaspar e produzida por Paulo Sousa Costa, que estreou a 30 de janeiro no Teatro Rivoli, fica em cena até 16 de Fevereiro, às sextas e sábados, pelas 21h30, e aos domingos, pelas 18h00.
“O público reagiu muito bem. Adorei fazer esta peça nesta sala, a proximidade o silêncio, o sentir o respirar do público é imprescindível para este espetáculo, sentir essa vida”, afirmou à Move Notícias Rita Ribeiro, no final do espetáculo. A atriz diz que não se sente sozinha em palco: “Gosto de sentir o público. Se calhar é preciso alguma maturidade para fazer um monólogo mas eu também já estou há 40 anos nisto, tenho 58 anos é natural que tenha adquirido maturidade”.
Durante a sua estadia na Invicta, a artista vai aproveitar para “matar” saudades dos amigos que tem na cidade. Depois do dia 16 espera poder continuar em digressão pelo país.
Algumas caras conhecidas assistiram à peça.
Veja as fotos.
Fotos: José Gageiro