O dia 4 de fevereiro marca oficialmente o nascimento da maior rede social do mundo. Dos tempos em que era apenas uma rede social para estudantes universitários norte-americanos, TheFacebook, já quase ninguém se lembra. Nos dias que correm, tem mais de mil milhões de utilizadores. A empresa criada num dormitório de Harvard em 2004 tornou-se um fenómeno e já assegurou o seu lugar no mundo dos gigantes tecnológicos.
O cofundador Mark Zuckerberg explicou a sua missão como uma forma de “tornar o mundo mais aberto e mais ligado” e tudo indica que o conseguiu.
Em 2014, o Facebook mantém a sua função de “ligar” pessoas, mas em escala muito maior. Apesar de todo o sucesso, as críticas a Zuckerberg e ao Facebook são constantes. E o principal alvo dos críticos é o modo como a empresa lida com os dados dos seus usuários. Ao longo dos anos, o Facebook foi processado diversas vezes por supostamente ter usado dados privados de modo incorreto. Além dos problemas com o Facebook, a empresa teve que lidar também com críticas ao Instagram, serviço comprado em abril de 2012. No fim daquele ano, o Instagram alterou a sua política de privacidade para permitir que o serviço usasse fotos publicadas em anúncios publicitários. A forte contestação dos utilizadores levou o Instagram a recuar e anular os novos termos de serviço.
A sua base inicial de utilizadores eram adolescentes e estudantes universitários, vindo a expandir-se, passando a ser usado por pessoas de todos os grupos etários. O Facebook afirma que tem um total de 1,23 mil milhões de utilizadores ativos por mês, incluindo 945 milhões que usam a rede social num dispositivo móvel, no entanto, alguns analistas consideram ser importante reorientar a estratégia para uma base de utilizadores que está a envelhecer. Um estudo do StrategyLabs sobre os utilizadores norte-americanos do Facebook mostra uma queda de 25% do número de utilizadores com idades entre os 13 e os 17 anos, bem como um aumento de 80% entre os utilizadores com mais de 55 anos.
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