A atriz, de 79 anos, sofre de graves problemas de visão e tem dificuldades em ler os guiões, porém, em entrevista à revista “The Hollywood Reporter”, disse que “reforma” é “a palavra mais ofensiva” do seu dicionário.
“E ‘velha’ é outra dessas palavras. Não permito que a utilizem em minha casa. E ser chamada de vintage’. Não quero nenhuma dessas palavras velhas”, explicou Dench, que sofre de degeneração macular, uma doença que também afetou a mãe da atriz, e que tem condicionado a sua vida.
“Não gosto de lhe dar muita importância, mas é difícil. É muito, muito difícil. Já não consigo ler, já não consigo pintar como antes. Tento ver filmes, mas é muito difícil. Mas isto são coisas negativas e não quero pensar muito nelas. O que eu consigo fazer, faço”, acrescentou a atriz que, na preparação para a rodagem de “Filomena”, preferiu que o realizador e coprotagonista Steve Coogan lhe lesse o guião do filme. “É a criança dentro de mim. Acho que ter alguém que venha e me conte a história é algo irresistível”, acrescentou.
A interpretação em “Filomena” valeu a Judi Dench a nomeação de Melhor Atriz Principal para Globos de Ouro, os Bafta e os Óscares, restando agora só a possibilidade de vencer o último.
A atriz está atualmente na Índia a rodar o seu próximo filme, a sequela de “O Exótico Hotel Marigold”, que deverá estrear em 2015.