Os pais dos seis jovens que morreram na praia do Meco a 15 de dezembro vão apresentar “queixa-crime contra o sobrevivente João Gouveia, algumas entidades e incertos”, disse hoje à lusa Fernanda Cristóvão, mãe de Ana Catarina Soares, uma das vítimas da tragédia. “Vamos apresentar uma queixa-crime porque já é muito tempo de espera. E o requerimento que apresentámos, para nos constituirmos como assistentes do processo, ainda não foi deferido”, explicou à agência, remetendo mais explicações para o advogado que os representa, Vítor Parente Ribeiro.
A decisão dos familiares dos seis jovens acontece depois da reconstituição da tragédia feita pela Policia Judiciária de Setúbal, com a colaboração do sobrevivente, João Gouveia. Durante mais de duas horas, a Polícia Judiciária tentou perceber as circunstâncias em que morreram os estudantes, dois rapazes e quatro raparigas, todos alunos da Universidade Lusófona de Lisboa.
Segundo João Gouveia, o grupo de sete jovens, que estava a passar o fim-de-semana numa casa alugada na localidade de Aiana de Cima, no âmbito das atividades da comissão de praxes da Lusófona, terá sido arrastado por uma onda quando se encontrava na praia do Meco.