Após semanas a investigar e recolher informações para tentar compreender o acontecera aos seus filhos, os pais dos alunos da Lusófona que morreram na praia do Meco acordaram manter-se em silêncio “até à conclusão do inquérito”.
“Confiamos plenamente na Justiça portuguesa, quer nos órgãos da Polícia Criminal que estão a investigar o caso quer no Ministério Público”, escreveram num comunicado conjunto, no qual expressam a vontade de não interferir mais no assunto.
No comunicado, os pais das vítimas garantem que não prestarão “quaisquer outras declarações sobre a vivência traumática dos factos em questão”. Além disso, os familiares admitem não falar “sobre qualquer posição assumida ou a assumir no processo”.
Envolvidos no processo desde o início, as famílias dos jovens da Lusófona reiteram que o objetivo foi sempre um: o de descobrir o que realmente aconteceu naquela fatídica noite de dezembro.
Os pais defendem que “compete agora às autoridades competentes investigar e apurar aquilo que efetivamente ocorreu”, mas esperam que o falecimento dos seus filhos “não tenha sido em vão e que os traumáticos acontecimentos vividos permitam a outros pais perceber a realidade, escondida, da praxe académica”.
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