A Polícia Judiciária de Setúbal já está na posse do computador portátil de Andreia Revez, cujo nome de código era Haka e desempenhava funções de secretária do Dux, João Gouveia. Segundo os familiares das vítimas do Meco, o computador é “uma peça relevante” para ajudar a desvendar o que poderá ter acontecido na noite da tragédia na praia do Meco, avança o jornal i.
Mantem-se uma grande expectativa de ali encontrar atas e outros documentos que refiram as atividades que o grupo de estudantes da Universidade Lusófona desenvolveu, bem como as tarefas de cada um durante o fim-de-semana, em Aiana de Cima, acrescenta o mesmo jornal.
Além do computador, a PJ recolheu também os telemóveis de Andreia e de Pedro Tito Negrão, que realizou um vídeo no dia da tragédia, próximo do local onde tinham casa arrendada.
Os moradores daquela localidade garantem ter visto os estudantes trajados e em atividades de praxe, a rastejar com pedras atadas aos tornozelos. Os jovens obedeciam às ordens do Dux, que exibia uma colher de pau gigante, símbolo de praxe académica.
Os pais das vítimas enviaram, entretanto, um pedido para serem assistentes no processo, mas não receberam ainda resposta, refere a publicação.
