Em mais uma sessão do julgamento de Oscar Pistorius, mais revelações chegam ao conhecimento público. Sean Rens, proprietário de um centro de armas em Joanesburgo, revelou esta segunda-feira, dia 17, que o atleta sabia perfeitamente que não podia “disparar a torto a direito”.
Sean Rens conheceu o atleta em março de 2010 e encomendou-lhe 6 armas antes do assassinato de Reeva Steenkamp, a 14 de fevereiro de 2013. Segundo Rens, entre as seis armas havia um revolver Smith & Wesson 500, descrito pelo seu fabricante como o mais potente do mundo. Também havia três pistolas, outro revolver e um fuzil. “A transação foi cancelada um mês depois dos acontecimentos”, afirmou Rens.
Rens contou, no início da terceira semana do julgamento, que Pistorius “tinha um grande amor e entusiasmo por armas” e confirmou que o atleta conhecia as leis relacionadas com armas.
Recorde-se que as leis sul-africanas proíbem os não colecionadores de ter mais de quatro armas de fogo. Além de ser acusado da morte de sua namorada, Pistorius é acusado de possuir armas ilegalmente.
