O escândalo que envolveu o presidente francês, François Hollande, rebentou no passado mês de janeiro quando a revista “Closer” publicou fotografias do governante que sugeriam encontros extraconjugais com a atriz Julie Gayet. A revelação levou até ao fim da relação que Hollande mantinha com a sua então companheira, Valérie Trierweiler.
Julie Gayet processou a publicação, garantindo ter sofrido uma “verdadeira perseguição” desde que as imagens foram publicadas e exigiu uma indemnização de 50 mil euros.
Segundo a AFP, que teve acesso à sentença lida na quinta-feira, dia 27, no tribunal de Nanterre, nos arredores de Paris, as imagens foram um “ataque à vida privada” da atriz, razão que levou a revista a ser condenada ao pagamento da uma indemnização de 15 mil. Além disso, o tribunal exigiu ainda que a decisão judicial fosse publicada na capa da revista.
A advogada de defesa da revista alegou o direto de informação, frisando que a reportagem destacava a questão da “segurança do presidente” que é um “dever de transparência” para com os cidadãos franceses.
