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Vítimas do Meco forçadas a beber na noite da tragédia

É revelado mais um dado sobre a tragédia do Meco. Durante a noite de sexta-feira e dia da tragédia, foram trocadas 26 mensagens entre Carina Sanchez, uma das vítimas, e João Gouveia, o único sobrevivente.

Apesar de ambos estarem no Meco, na casa alugada de Aiana de Cima, os dois passaram a noite a falar por SMS, avança a TVI. De acordo com a estação, feito o cruzamento das mensagens trocadas, pode concluir-se que as vítimas passaram a noite a beber e sem dormir. A ideia era cansá-los e testá-los sob pressão.

Uma das mensagens pode apontar ainda para a presença de mais um ex-dux ou honoris dux na casa, na véspera da noite fatídica.

A investigação apurou ainda que no dia da tragédia, o dux terá dado indicações para que os estudantes que se encontravam no Meco continuassem a beber.

O elevado estado de decomposição dos corpos de cinco dos seis estudantes da Universidade Lusófona, não permitiu que fossem colhidas amostras para fazer testes de despistes de droga e álcool, que poderiam trazer mais alguma luz sobre o que se passou naquela madrugada trágica.

Tal só foi possível no caso de Tiago André Campos, que foi a primeira vítima mortal a ser encontrada, umas horas depois do acidente. Segundo o Correio da Manhã, a autópsia ao corpo do jovem permitiu perceber vestígios de pequenas quantidades de álcool e  de substâncias derivadas da canábis, estas em quantidades mais significativas.

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