A vida familiar de Oprah Winfrey nunca foi fácil, recorde-se que a apresentadora revelou ter sido violada por um tio. Agora, foi a madrasta que veio a público tecer graves acusações contra a apresentadora, que é considerada uma das mulheres mais influentes do mundo.
Barbara contou, em entrevista ao “Daily Mail”, que Oprah a expulsou da casa que partilhou durante 14 anos com o pai de Winfrey, Vernon, de quem se divorciou recentemente. Segundo, Barbara a apresentadora norte-americana ligou-lhe no dia do seu aniversário para a avisar de que tinha até à segunda-feira seguinte para sair da casa.
A batalha jurídica durou 18 meses e, no início deste mês, Barbara ficou a saber que tem até ao dia 29 de Maio para abandonar a casa, avaliada em cerca de um milhão de euros, que tinha sido oferecida por Oprah, cujo nome consta da escritura, tornando-a assim dona da propriedade.
A madrasta da apresentadora assegurou ainda que a personalidade de Oprah é completamente diferente da imagem que é adorada por milhões de pessoas. Barbara afirma que esta é manipuladora, que trata a família como se fosse o seu staff e usa a riqueza que possui para manipular todos em seu redor.
A apresentadora tem sido uma das maiores defensoras dos direitos dos cidadãos africanos e afro-americanos. No entanto, Barbara revelou que nem tudo é o que parece. Quando ela e Vernon fizeram uma visita a Oprah, esta começou a gritar pelo intercomunicador: “Negroes in the house!” (“Negros em casa!”, em português. Recorde-se que a palavra ‘negroe’ é ofensiva nos Estados Unidos, sendo o equivalente a ‘preto’ ou sinónimos): “Ela achou que tinha piada, mas eu achei que foi insultuoso. Sou mais velha e sei o significado daquelas palavras. Ela estava a relembrar-nos de que pertencemos a uma classe mais baixa”.
As revelações de Barbara vão ainda mais longe, dizendo que a relação entre Oprah e Stedman Graham, o seu companheiro de longa data, não se baseia em amor, mas sim na partilha de segredos, conveniências e dinheiro. Por outro lado, diz que a relação que Oprah mantém com Gayle King, a sua melhor amiga desde os tempos da adolescência, é “bizarra” e “pouco saudável”.
“O meu crime foi tratá-la como uma pessoa normal. Ela não gostou nada disso. Algumas pessoas têm dinheiro e sabem lidar com isso, sentem-se seguras com o que têm. Outras… não se consegue tirar o ‘gueto’ de dentro delas”, referiu Barbara, que era a directora-adjunta de um liceu público de Nashville quando conheceu Vernon, o pai de Oprah, cuja barbearia é um dos locais emblemáticos da zona Este da capital do estado norte-americano do Tennessee.
