O documentário “Alentejo, Alentejo”, de Sérgio Tréfaut, sobre o cante alentejano, venceu o Prémio Allianz – Digimaster para Melhor Longa-Metragem Portuguesa, do Festival IndieLisboa, que termina este domingo, noticia a “Lusa”.
“Matar a un hombre”, de Alejandro Fernández Almendras, uma coprodução franco-chilena, venceu o Grande Prémio de Longa-Metragem Cidade de Lisboa, foi divulgado pela organização.
O júri destes dois galardões foi constituído por Margarida Cardoso, Marie-Pierre Duhamel e Ariel Schweitzer.
O filme do brasileiro Sérgio Tréfaut ganhou também o Prémio TAP para Documentário de Longa-Metragem Portuguesa, atribuído por Antonieta Pezo, enquanto o Prémio TAP para Longa-Metragem Portuguesa de Ficção foi atribuído a “O Primeiro Verão”, de Adriano Mendes, de Portugal.
“Mille soleils”, de Mati Diop (França/Senegal) venceu o Grande Prémio de Curta-Metragem, ao qual concorreram 17 filmes, entre os quais dois já selecionados para Cannes: “A caça-revoluções”, de Margarida Rêgo (Portugal/Reino Unido), e “Boa noite Cinderela”, de Carlos Conceição.
O júri deste prémio, constituído por Alexandra Gramatke, Marie Losier e Samuel Úria, distinguiu ainda com uma Menção Honrosa três curtas: “Symphony n.º 42”, de Réka Bucsi, da Hungria, na área de animação, “Escort”, de Guido Hendrikx, da Holanda, em documentário, e “Pouco Mais De Um Mês”, de André Novais Oliveira, do Brasil, em ficção.
Este grupo de jurados decidiu ainda o Prémio Pixel Bunker para Melhor Curta-Metragem Portuguesa, atribuído à obra “As figuras gravadas na faca com a seiva das bananeiras”, de Joana Pimenta (Portugal/EUA), o Prémio Novo Talento FNAC, entregue a “Implausible Things”, de Rita Macedo (Alemanha/Portugal), e o Prémio Restart para Melhor Filme da Secção Novíssimos, atribuído a “O Primeiro Verão”, de Adriano Mendes (Portugal).
O júri Pulsar do Mundo, formado por Catarina Alves Costa, José Filipe Costa e Lili Hinstin, atribuiu o Prémio SIC Notícias Pulsar do Mundo a “La marche à suivre”, de Jean-François Caissy, do Canadá, e uma Menção Honrosa a “Deux fois le même fleuve”, de Amir Borenstein e Effi Weiss, da Bélgica.
O Prémio Amnistia Internacional, escolhido pelos jurados Joana Gomes Cardoso, Ana Dias Cordeiro e Afonso Cruz, foi para “Death Row II”, de Werner Herzog (Reino Unido/Áustria).
O filme “O Novo Testamento de Jesus Cristo segundo João”, de Joaquim Pinto e Nuno Leonel, de Portugal, venceu o Prémio Árvore da Vida para o Melhor Filme Português, atribuído por um júri formado por Margarida Ataíde, João Amaro Correia e Rui Martins.
O júri constituído por Pedro Fernandes, Luís Mendonça e Francisco Valente, de blogues de cinema, atribuiu o Prémio de Distribuição TVCine a “Les Apaches”, de Thierry de Peretti, da França.
O Júri IndieJúnior, com Mariana Paulo, Francisca Pimentel, Manuel Santos e Maria Salazar de Sousa, decidiu entregar o Prémio IndieJúnior Árvore da Vida a “Rabbit and Deer”, de Péter Vácz, da Hungria.
O Prémio Culturgest Escolas foi para “Heights”, de Calum Walter, dos Estados Unidos, por decisão do Júri Escolas, integrado por Diogo Almeida, Raquel Novais, Beatriz Oliveira, Beatriz Praça e Mariana Teixeira.
O Júri Universidades (Tiago Brandão, Gabriel Dutrait, Gonçalo Mata, João Pinheiro e Kate Saragaço-Gomes) atribuiu o Prémio Culturgest Universidades a “Mouton”, de Gilles Deroo e Marianne Pistone, da França.
O Prémio do Público Multishow para Melhor Longa-Metragem distinguiu ‘Bambi’, de Sébastien Lifshitz, da França, enquanto o Prémio do Público Sanuk para Melhor Curta-Metragem foi para “Our Curse”, de Tomasz Sliwinski, da Polónia, e o Prémio do Público IndieJúnior para “Sissy”, de Siri Rutlin Harildstad, da Noruega.