O vice-presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) afirmou que os tempos de espera para uma consulta com o médico de família «”ainda são muito prolongados”, considerando que, nalguns casos, são mesmo “inadmissíveis”.
Rui Nogueira comentava à agência “Lusa” um inquérito divulgado pela Deco, segundo o qual três em cada 10 portugueses esperam mais de um mês pela consulta com o médico de família, enquanto em Espanha e Itália os doentes conseguem consulta numa semana.
O estudo da associação de defesa do consumidor, que foi realizado no final do ano passado e inquiriu 3.556 pessoas sobre os cuidados de saúde primários, refere também que o nível de satisfação dos consumidores com os centros de saúde tem vindo a aumentar e que o número de utentes sem médico de família “teima em não descer”.