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Monica Lewinsky quebra silêncio sobre caso com Bill Clinton

Dezasseis anos depois de ter rebentado o escândalo sexual que envolveu Bill Clinton e Monica Lewinsky, a ex-estagiária da Casa Branca quebrou o silêncio em entrevista à “Vanity Fair”.

Lewinsky diz que se arrepende de ter mantido um caso com o ex-presidente dos EUA: “Eu arrependo-me profundamente do que aconteceu entre mim e o presidente Clinton. Deixem-me repetir: Eu. Mesma. Arrependo-me. Profundamente”. Porém, salienta que relação foi consensual. “É claro que o meu chefe se aproveitou de mim, mas eu sempre vou reforçar este ponto: foi um relacionamento consensual. Qualquer ‘abuso’ veio depois, quando fui transformada num bode expiatório para proteger a sua poderosa posição”, disse.

Monica também afirma que está na hora de dar um novo rumo à sua vida. “É hora de queimar a boina e enterrar o vestido azul”, afirmou, em referência ao vestido azul-marinho que a Justiça requisitou em 1998 e no qual comprovou, por teste de DNA, uma mancha de sémen de Clinton.

A ex-estagiária relembrou a humilhação pela qual passou: “Fui, possivelmente, a primeira pessoa a sofrer humilhação global através da Internet. Talvez seja capaz de ajudar outros que estejam no seu momento mais negro de humilhação”.

Recorde-se que o “Escândalo Lewinsky” rebentou no final da década de 90, após ser descoberto o envolvimento sexual entre Monica e o ex-presidente norte-americano. Nos anos seguintes, Lewinsky tentou aproveitar o seu mediatismo para lançar a sua carreira. Em 1999, criou uma linha de bolsas antes de fazer uma companhia publicitária para produtos dietéticos. No ano de 2002, surgiu num especial da rede HBO sobre o caso com Clinton para, no ano seguinte, apresentar um programa sobre relacionamentos amorosos.

Longe dos holofotes desde 2005, quando se mudou para a Grã-Bretanha para fazer um mestrado em psicologia social, Monica admitiu enfrentar dificuldades para seguir uma carreira porque os empregadores não querem atrair a atenção da imprensa.

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