Esta segunda-feira, dia 5, celebra-se o Dia Mundial da Higiene das Mãos. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou a todos os trabalhadores do sector da saúde, nomeadamente médicos, enfermeiros e assistentes, que mantenham as mãos limpas ao cuidar dos pacientes, uma maneira de evitar infecções hospitalares.
Na semana passada, a OMS divulgou o primeiro estudo global sobre resistência a antibióticos, demonstrando elevados índices de casos de bactérias que já não respondem ao tratamento com aqueles medicamentos.
A agência da ONU destaca que as infecções em hospitais ou centros de saúde ocorrem quando os germes são transferidos das mãos do profissional ao tocar o paciente.
A cada 100 pacientes, 10 adquirem alguma infecção daquela maneira, nos países de baixo e de médio rendimento. Nas nações ricas, a proporção é de sete infecções em cada 100 pacientes.
Nas unidades de terapia intensiva, o índice pode chegar a 30 por 100. Segundo a OMS, germes resistentes a medicamentos são responsáveis por uma elevada proporção dos casos.
Quando os pacientes não melhoram mesmo após o uso de antibióticos, existe maior risco de morte, alerta a agência. Por isso, é aconselhado a profissionais de saúde lavar as mãos antes e depois de tratar um paciente, após o contacto com fluidos e antes de inserir catéteres, por exemplo.
Esfregar álcool nas mãos ou lavar bem as mãos com água e sabão continuam a ser, segundo a OMS, as maneiras mais eficientes de manter uma boa higiene.