A atriz esteve esta quinta-feira, dia 15, no “Você na TV”, da TVI, onde falou sobre o homem que a perseguiu durante um ano e meio. Entre lágrimas, Patrícia Tavares, criticou o facto de o tribunal não lhe ter imposto uma ordem de restrição.
“Ele mandou-me mensagens ordinárias, mensagens de todo o carácter, de experiências sexuais que tinha com outras pessoas, mensagens a dizer o que me queria fazer, a dizer que adora a minha filha e que a minha filha o adora… Eu cheguei a por a minha sanidade mental em questão”, revelou.
“Ele diz que nós demos um encontrão em 1999 no Armazém F [Chiado] e que ficámos apaixonados. Eu é que não me lembro. E diz que foi ver-me ao teatro e que eu olhei para ele enquanto estava a representar e que num olhar lhe disse tudo. Nunca percebi bem o que é que ele queria mas pelos vistos queria casar comigo, tinha uma fixação qualquer”, continuou a atriz.
Recentemente, Nuno Simões, de 38 anos, foi condenado pelo Tribunal de Loures a pagar uma multa de 2750 euros e uma indemnização de 7000 euros. Porém, Patrícia não ficou contente com o veredicto, uma vez que o tribunal não impediu o arguido de chegar perto de si e da sua filha, Carolina, de 11 anos. Por isso, a atriz diz não se sentir segura: “Eu fui privada da minha liberdade e sinto que posso continuar a ser. A justiça que me devia proteger não o fez”.