A atriz norte-americana qualificou hoje de “experiência emocional” a cimeira para combater a violência sexual que co-presidiu em Londres, mas afirmou que faltam por em práticas algumas medidas.
“Para mim, e para muitos de vós, esta cimeira foi uma experiência emocional. Juntámo-nos todos, com base num desejo comum de pôr fim à violência sexual em cenários de guerra, e identificámos todas as ações que precisamos de tomar”, afirmou a enviada especial do Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados.
Durante a Cimeira Global para o Fim da Violência Sexual em Cenários de Conflito, que começou na terça-feira, foi apresentado um protocolo internacional com um conjunto de diretrizes que irão permitir o reconhecimento da violência sexual como um crime internacional e definir os métodos de investigação e de documentação dos casos.
Além de pôr em prática este documento e atualizar as legislações nacionais e internacionais para combater a violência sexual em cenários de conflito, Jolie defendeu a necessidade de trabalhar com as vítimas destes crimes.
“O teste que enfrentamos agora é saber se conseguimos fazer a diferença no terreno”, vincou Jolie, que falou na urgência do assunto perante os conflitos na Síria, Sudão do Sul e República Centro Africana.
Na cerimónia de encerramento discursou também o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que anunciou ter dado ordem para serem suspensos vistos a responsáveis pela violação de direitos humanos, anunciando uma “tolerância zero contra violência sexual contra mulheres e homens”.
Fotos: D.R.