Um estudo coordenado pelo investigador Luís Azevedo, da Faculdade de Medicina do Porto, a que a “Lusa” teve hoje acesso, revela que os custos diretos e indiretos anuais relacionados com a dor crónica em Portugal ascendem aos 4.600 milhões de euros.
“A investigação demonstrou que os custos diretos anuais, relacionados com consultas, exames e tratamentos para a dor, atingiram um valor de 1.997 milhões de euros, enquanto os custos indiretos anuais, devidos ao absentismo, aposentação precoce e perda de emprego, atingem os 2.645 milhões de euros, contabilizando, assim, um custo total anual de 4.611 milhões de euros. Este valor é manifestamente significativo, representando 2,7% do PIB nacional”, explicou o investigador Luís Azevedo.
O estudo determinou ainda que a média dos custos totais anuais por indivíduo com dor crónica foi de 1.883 euros, estando 43 por cento relacionados com custos diretos (807 euros) e 57 por cento com custos indiretos (1.080 euros).