Um ano e dois meses depois de ter sido detido para cumprir pena de prisão por fraude fiscal e branqueamento de capitais, o ex-presidente da Câmara de Oeiras saiu esta terça-feira, dia 24, da cadeia, às 18h50. O Tribunal da Relação de Lisboa aceitou o pedido de liberdade condicional de Isaltino Morais e ordenou a sua libertação imediata da prisão da Carregueira.
À saída do Estabelecimento Prisional da Carregueira, segundo a agência Lusa, terá dito apenas estar “muito feliz” com a saída que aguardava “há muito tempo”. “Estar em liberdade é a coisa melhor que a pessoa pode ter”, afirmou o ex-autarca que consigo carregava apenas uns pertences dentro de um saco de plástico. Antes de entrar no carro do seu advogado, Carlos Pinto de Abreu, para seguir viagem até à sua casa em Miraflores, Oeiras, parou para dar um abraço ao filho.
Agora, Isaltino Morais terá de fixar residência em Miraflores, Algés, onde já vivia antes; não pode cometer crimes nem se pode ausentar de Portugal Continental. A obediência a estas condições terá de durar até 21 de Abril de 2015, data em que termina a pena de dois anos de prisão a que foi condenado.