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Meco: Ministério Público convicto de que não existiu crime

O Ministério Público considera que a morte por afogamento dos seis estudantes da Universidade Lusófona, em dezembro na praia do Meco, foi um acidente, não podendo por isso ser apontada qualquer responsabilidade criminal ao único sobrevivente, João Gouveia.

De acordo com o “Diário de Notícias”, o Ministério Público deverá divulgar nos próximos dias o despacho que dita o arquivamento do inquérito, que foi escrito de forma a não deixar dúvidas ou pontas soltas que permitam contestar a falta de indícios de crime.

A investigação da PJ de Setúbal concluiu que os sete jovens estavam a conviver junto ao mar quando foram levados por uma onda de grandes dimensões.

Não foram ainda encontrados indícios de que os estudantes estivessem a realizar um ritual de praxe amarrados e de olhos tapados sentidos de costas para o mar e às ordens do dux João Gouveia.

Ainda segundo a mesma publicação, apesar de os resultados da autópsia feita a Tiago Campos, a primeira vítima a ser encontrada, terem acusado uma taxa de álcool de 0,5 g/l de sangue esta não é suficiente para um estado de total falta de discernimento face ao perigo.

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