O jogador português é também conhecido pelos fãs pela sigla CR7, o que levou a empresa responsável por uma linha de cuecas do atacante a procurar um homem de Rhode Island que tem os direitos sobre a mesma combinação de letras e número nos EUA, de acordo com o processo que deu entrada na Justiça.
No processo, que foi entregue na última na segunda-feira, num tribunal de Rhode Island, Christopher Renzi disse que recebeu cartas dos advogados da empresa dinamarquesa JBS Textile Group exigindo que abra mão dos direitos sobre a marca porque a companhia tem “planos iminentes” de entrar no mercado norte-americano com a linha de roupa interior CR7, de Cristiano Ronaldo.
A JBS também solicitou ao escritório de patentes dos EUA que cancele o registo de Renzi. Na ação, o norte-americano pede uma declaração da Justiça afirmando que ele possui o registo sobre a marca. “Só queremos que eles nos deixem em paz”, disse o advogado de Renzi, Michael Feldhuhn.
Renzi registou a marca em 2009 e colocou-a em calças jeans e t-shirts, segundo Feldhuhn. O norte-americano também possui um site que anuncia um programa de exercício físicos com 7 minutos de duração, também sob o nome CR7. De acordo com o processo, Renzi adotou a marca com base nas suas iniciais e o dia de seu nascimento, 7 de outubro.
Os documentos do tribunal mostram que a JBS, que afirma ter “licença exclusiva e mundial” para vender as cuecas CR7 de Ronaldo, acredita que Renzi registrou a marca CR7 especificamente para beneficiar da fama do jogador do Real Madrid.
O craque pode ser o usuário mais famoso da marca CR7, “mas isso na verdade é sobre quem a estava a usar primeiro. Nós podemos mostrar que estávamos a usar antes o nome CR7 comercialmente na América”, afirmou Feldhuhn.