O mais antigo festival português, fundado em 1971, regressa quarta-feira a Vilar de Mouros depois de oito anos de ausência com a receção aos campistas e música durante toda a noite, disse à “Lusa” fonte da organização.
“No dia 30 de Julho, o recinto do festival abrirá às 18h00 para a receção aos campistas e para a animação com Dj’s durante toda a noite”, adiantou a mesma fonte.
O parque de campismo situa-se junto ao recinto do mítico festival nas margens do rio Coura.
O festival a sério começa na quinta-feira com um cartaz marcado por sete regressos e seis estreias.
Os repetentes do “Woodstock” à portuguesa são os The Stranglers (1982), Tricky (2003 e 2006), UB40 (2002), Xutos & Pontapés (1996, 2001 e 2006), Blind Zero (2001), Blasted Mechanism (2003) e Guano Apes (2003).
Já as estreias são seis. O cantor José Cid (esteve em 1971, mas no Quarteto 1111), os Trabalhadores do Comércio (Sérgio Castro esteve em 2006, com a Banda de Poi, os La Union, Pedro Abrunhosa, Capitão Fausto e os Deolinda.
No primeiro dia, no palco principal, (os espetáculos decorrem a partir das 19h30, exceto no dia 1 agosto, que começa às 19h00) atuam os UB40, La Union, Blind Zero, Trabalhadores do Comércio e Capitão Fausto.
No segundo dia, 1 de agosto, é a vez de subiram ao palco principal Pedro Abrunhosa, The Stranglers, Blasted Mechanism e José Cid.
Guano Apes, Xutos & Pontapés, Tricky e os Deolinda integram o programa do último dia.
No palco histórico vão realizar-se os “Vilar de Mouros Sunset”, com uma programação temática. Na quinta-feira às 17h00 atuam Paulo Baixinho & The Soul Brothers (Soul/Jazz) e às 18h15 os Youthculture (Reggae).
No mesmo horário mas na sexta-feira atuam os Trio Págu (MPB) e os Budda Power Blues (Blues).
No sábado os concertos começam às 16h30 com os Brantner, os Búfalo (Rock) às 17h30 e uma hora depois os The Lazy Faithful (Rock).
Entre 31 de julho e 2 de agosto, o recinto do festival funcionará entre as 16h30 e as 06h00.
O preço do bilhete diário custa 30 euros, e o passe para três dias por 60 euros.
Slide, rappel, canoagem, arborismo, parede de escalada de dez metros são alguns dos desportos radicais preparados para os festivaleiros.
O festival é organizado pela Fundação AMA – Associação dos Amigos dos Autistas, pela Câmara de Caminha e pela junta de freguesia de Vilar de Mouros.
Trata-se de um projeto de economia social, uma vez que as receitas reverterão na íntegra para a construção de um edifício, em Viana do Castelo, para reforçar a capacidade de resposta, que já chega a 150 famílias com casos de perturbações do espetro do autismo.