“Joia Rara” é a próxima novela inédita das 20h00 da Globo, exclusivo NOS, que estreia segunda-feira, dia 15 de setembro. A trama centra-se na de amor protagonizada por Bruno Gagliasso e Bianca Bin, que tem lugar nos anos 30 e promete drama, emoção, suspense, ação, conflitos, paixão e muito mais.
Franz Hauser (Bruno Gagliasso), Manfred (Carmo Dalla Vecchia) e Eurico (Sacha Bali), três amigos ricos, iniciam o desafio de alcançar o topo dos Himalaias e, com muito esforço, quase conseguem, mas são atingidos por uma avalanche e ficam separados. Franz é levado para um mosteiro onde é tratado por monges e trava uma grande amizade com Ananda Rinpoche (Nelson Xavier), o líder espiritual do mosteiro. Depois de Franz recuperar totalmente e trocar conhecimentos com Ananda, chega a hora de voltar ao Brasil e de uma difícil despedida já que, apesar das suas diferenças culturais e pessoais, ficaram grandes amigos.
De volta ao Brasil, Franz dá ao seu pai, Ernest Hauser (José de Abreu), uma enorme alegria, pois ao pensar que o filho tinha morrido, perdera a hipótese de deixar os negócios ao seu primogénito. Além disso, reencontra também o seu amigo Manfred (Carmo Dalla Vecchia) que sobrevivera à avalanche; Franz vê, finalmente, a sua vida a encaminhar-se.
Na altura em que uma operária vai ao escritório de Ernest para apresentar uma queixa, Franz ouve o nome de Amélia (Bianca Bin) e reconhece-o dos Himalaias, pois Eurico dissera que ele se iria apaixonar por uma jovem com esse nome. Emocionado com a recordação e impressionado com a beleza de Amélia, Franz rende-se aos encantos da moça. Amélia é uma operária que vive numa zona pobre na Lapa (rio de Janeiro). Franz é rico, vive numa mansão em Copacabana e é herdeiro de um império. Porém, mesmo com vidas tão opostas, apaixonam-se e, no início, o amor deles parece ser inabalável.
Mundo (Domingos Montagner), irmão de Amélia e chefe dos operários da fábrica de Ernest, é totalmente contra a exploração sobre os empregados. Para piorar a relação de Franz e Amélia, Ernest gosta da namorada de Mundo, Iolanda (Carolina Dieckmann), e tenta conquistá-la a todo o custo. Isso faz que com as famílias se enfrentem frequentemente.
Deixando para trás tudo o que sempre conheceu, Franz decide ir viver para a casa de Amélia, onde vivem juntos, casam e têm uma filha, Pérola (Mel Maia). No entanto, como sempre existiram pessoas contra este casamento, Amélia é vítima de uma armadilha e é presa, deixando Franz e Pérola sozinhos. Franz volta com a filha para a casa do pai onde Pérola é criada e, ao que parece, é a única capaz de amolecer o coração do avô Ernest. Passados 10 anos, Amélia sai da prisão espera poder recuperar o tempo perdido.
A família Hauser não sabe, mas tem dois inimigos muito próximos, um deles na sua própria casa: Manfred, filho bastardo de Ernest (José de Abreu) com Gertrude (Ana Lúcia Torre), sente pena de si próprio e não consegue lidar com o facto da sua mãe ser empregada. Franz trata-o como a um irmão, mas desconhece que Manfred quer o seu lugar na fábrica e no coração de Amélia e de Ernest, sendo capaz de mentir, ferir, roubar e tramar para o alcançar.
Silvia (Nathalia Dill) vai servir de pretexto para Manfred. Ela é designer de jóias e aparece na loja de Ernest Hauser a pedir trabalho e, encantados com o seu currículo, Ernest e Franz decidem contratá-la. Mas ela apenas procura vingar a morte do seu pai, causada por Ernest Hauser. Manfred vê em Silvia a oportunidade ideal para levar a cabo o seu plano contra Franz e planeiam várias armadilhas contra Franz e Ernest, focados principalmente na relação que se desenvolve entre Franz e Amélia.
Quase todos os operários moram na zona da Lapa, onde apesar de não existir muito dinheiro, existe muita alegria, com almoços comunitários e festas. Amélia mora numa das divisões com Mundo e o padrinho, Apolônio (Luiz Gustavo). Iolanda e o seu pai, Venceslau (Reginaldo Faria), onde também vivem Toni (Thiago Lacerda) e o seu amigo Fabrício (Ricardo Pereira), um imigrante português, militante do partido comunista. O Cabaré Pacheco Leão é o centro da diversão, dirigido por Arlindo (Marcos Caruso) e a sua esposa, Miquelina (Rosi Campos). No final dos anos 30, Lola Gardel (Letícia Spiller) é a estrela do espetáculo, que começa a entrar em decadência, sobretudo com a entrada de Aurora Lincoln (Mariana Ximenes), vinda de Paris com uma atuação em palco nunca antes vista no Brasil. As vedetas do cabaré moram todas na pensão da Dona Conceição (Cláudia Missura), uma mulher engraçada, mas forreta. Dália (Tania Khalil), Cristina (Giovanna Ewbank), Matilde (Fabiúla Nascimento), Serena (Simone Gutierrez), Elisa (Guta Ruiz) e Zilda (Aminha Lima) sofrem com a sua falta de humor.
Ainda na zona da Lapa, os operários, liderados por Mundo (Domingos Montagner) e Toni (Thiago Lacerda), revoltam-se contra os poderosos, reivindicam melhores condições de trabalho e lutam contra a exploração que se faz sentir na fábrica de Ernest Hauser, um patrão tirano e opressor.
Já em 1945, o monge Sonan (Caio Blat) realiza um dos seus maiores desejos: viajar para o Brasil atrás da pessoa na qual acredita que Ananda (Nelson Xavier) reencarnou. Acompanhado pelos seus amigos monges Tempa (Ângelo Antônio) e Jampa (Fabio Yoshihara), e depois de atravessarem vários obstáculos na sua jornada, tais como prisão, assaltos e o facto de quase morrerem afogados com o entusiasmo de verem o mar pela primeira vez, acabam na pensão da Dona Conceição. Aqui, rapidamente se apercebem que Pérola, filha de Franz e Amélia, é a reencarnação de Ananda. Através da capacidade de Pérola em reconhecer os objetos pessoais do líder espiritual e em desenhar o mosteiro onde o mesmo vive como se já lá tivesse estado, Sonan não tem dúvidas.
Da autoria de Thelma Guedes e Duca Rachid, com a direção geral de Amora Mautner, “Joia Rara” é uma história de amor e espiritualidade, onde só o amor pode vencer o ódio.