A epidemia de ébola no oeste de África é a pior de que se tem registo na história. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 887 pessoas morreram na região por causa da doença, levando autoridades de saúde da Guiné, Libéria e Serra Leoa a correr contra o tempo para tentar controlar o vírus.
O que é o ebola?
O ébola é uma doença causada por um vírus cujos sintomas iniciais incluem febre, fraqueza extrema, dores musculares e dores de garganta. À medida que a doença avança, o paciente pode sofrer de vómitos, diarreias e – em alguns casos – hemorragia interna e externa.
Humanos contraem a doença através do contacto com animais – como chimpanzés, morcegos e antílopes – contaminados.
Entre humanos, o vírus pode propagar-se através do contacto direto com sangue contaminado, fluidos corporais ou órgãos do doente, ou mesmo por meio do contacto com ambientes contaminados. Até funerais de vítimas de ébola podem representar risco, se outras pessoas tiverem contacto direto com o corpo do defunto.
O período de incubação pode demorar de dois dias a três semanas, e o diagnóstico é difícil. Em humanos, a doença está limitada maioritariamente a África, embora um caso tenha ocorrido nas Filipinas.
Agentes de saúde pública também correm risco caso tratem pacientes sem tomar as precauções adequadas para prevenir a contaminação.
As pessoas permanecem contaminadas enquanto o seu sangue e as suas secreções contiverem o vírus – em alguns casos, até sete semanas depois da recuperação.