Longe dos olhares dos paparazzi, a atriz Brigitte Bardot celebrou este domingo, dia 28, os seus 80 anos na intimidade, com “dois ou três amigos” que convidou para a sua casa em Saint-Tropez, na França, disse à Agência France Presse (AFP) uma fonte familiar.
Brigite Bardot, que deixou o cinema em 1973 para se dedicar à causa animal, fez uma breve aparição na sexta-feira no porto desta vila na Cote d’Azur, onde fez uma breve sessão de fotos em frente ao ‘Brigitte Bardot’, um barco da organização ecologista Sea Shepher.
O ativista, cofundador da Greenpeace e da Sea Shepherd, conhecido pela sua vigorosa luta em defesa dos animais marinhos, “não pôde vir”, mas enviou um dos seus navios em homenagem “à sua amiga de luta”, adiantou a Foundation Brigitte Bardot.
O navio chegou diretamente das Ilhas Faroé, onde estava em missão contra o massacre de golfinhos.
A saída da atriz, cujas aparições são raras nas ruas de Saint-Tropez, estava inicialmente prevista para sábado, mas foi subitamente antecipada 24 horas por iniciativa de Brigitte Bardot.
“A Brigitte faz as coisas de forma espontânea e instintivamente. É difícil de programar as coisas com ela. Ela é como é”, explicou a comitiva da atriz.
A sessão durou cerca de dez minutos, provavelmente para evitar um tumulto no porto de Saint Tropez. “Ela é rapidamente atacada. Quando sai na sua 4L com os cães, todos a reconhecem e correm atrás de carro”, disse outro familiar à AFP.
Em duas entrevistas publicadas hoje nos jornais “Le Parisien” e no “Le Journal du Dimanche”, Brigitte Bardot explica que deixou o cinema porque estava “farta daquela vida vazia e superficial” e decidiu dedicar a sua vida aos animais.
Ícone idolatrado nos anos 50/60 pela sua sensualidade exacerbada, Brigitte Bardot vive em reclusão na França.
A imagem de incansável defensora dos animais foi manchada devido aos seus discursos públicos sobre os homossexuais, imigrantes e muçulmanos que lhe renderam cinco condenações por incitamento ao ódio racial.