55,3% dos escoceses votaram para manter o país unido ao Reino de Sua Majestade, enquanto o “sim” obteve 44,7%, de acordo com dados oficiais. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, manifestou satisfação pela decisão do povo escocês, que foi de “alívio” para o presidente do Parlamento Europeu.
Para vencer o referendo, um dos dois campos tinha de alcançar 1.852.828 votos, sendo que o “não” obteve 2.001.926 eleitores, contra 1.617.989 do “sim”.
A participação no referendo que decorreu na quinta-feira atingiu um número recorde de 85,6% em eleições no país.
Os escoceses dizem, assim, “não” à independência, uma decisão recebida com satisfação em Londres.
Numa declaração em frente da residência oficial de Downing Street, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que o “resultado foi claro” e que é uma “oportunidade de mudar a forma como o país é governado”.
David Cameron garantiu também que cumprirá na “totalidade” a promessa de mais autonomia para a Escócia depois do referendo.
O líder sublinhou que os partidos britânicos vão cumprir com a transferência de mais poderes para a Escócia em matérias fiscal e da área social, dizendo acreditar que, em janeiro de 2015, estará disponível a legislação que cumpra esse objetivo.