Excertos das confissões chocantes da ex-primeira-dama francesa, Valerie Trierweiler, sobre a sua relação com o presidente de França, Fraçois Hollande, presentes no livro escrito por ela, foram publicadas quarta-feira (3) pela imprensa francesa, um dia antes do lançamento de “Merci pour ce moment” (“Obrigada por este momento”, em tradução livre).
O livro traz relatos de quando a ex-primeira-dama descobriu a relação extraconjugal do seu companheiro com a actriz Julie Gayet, motivo da separação do casal e da sua saída do Eliseu, residência presidencial.
“A notícia de Julie Gayet é a manchete dos noticiários da manhã. Eu desmorono, não consigo ouvir, caio na casa-de-banho. Agarro no saco de plástico com os calmantes… François segue-me e tenta arrancar o saco”, este é um dos excertos do livro que relata o momento quando Trierweiler soube do caso de amor de Hollande.
Valerie também fala do assédio de Hollande e a sua intenção de reatar a relação. “Manda-me mensagens de amor. Escreve que sou toda dele, que não pode fazer nada sem mim”, conta, acrescentando que o presidente francês chega a enviar “até 29 sms por dia” e que “todas as noites me convida para jantar”.
Esta atitude de Hollande faz a ex-primeira-dama questionar-se “será que ele acredita no que escreve? Ou eu sou o último desejo de um homem que não suporta perder”.
Trierweiler revela que Hollande gosta de dizer que “não ama os ricos. Mas na verdade não ama os pobres”. A jornalista conta que durante um almoço em família, Hollande destacou as origens modestas da família Trierweiler.
Como seria de esperar François Hollande está “atordoado” com a publicação do livro da ex-mulher, afirmou um de seus colaboradores mais próximos, citado pelo jornal Le Parisien.
A sede da presidência francesa afirma que ninguém sabia de nada. As primeiras pessoas que leram as notícias no jornal estão a falar de um livro “devastador” destinado a fazer “o Eliseu tremer”. O lançamento do livro está marcado para esta quinta-feira (4), em França.