O plasma rico em plaquetas ou também chamado rico em factores de crescimento usa-se desde o ano 1980, mas só recentemente se tem popularizado nomeadamente em tratamentos médico-estéticos.
O plasma obtém-se através de uma amostra de sangue tirada do próprio paciente. O sangue é então centrifugado para concentrar os factores de crescimento e eliminar as células (glóbulos vermelhos e brancos).
Mas, como é que o plasma actua?
O plasma sanguíneo obtido por centrifugação é muito rico em plaquetas. As plaquetas contem uns grânulos ricos em factores de crescimento. São estes factores que vão fazer a estimulação celular acelerando a regeneração ou reparação dos tecidos.
Agora existem numerosas aplicações médicas nos campos da oftalmologia, ortopedia, cirurgia maxilo-facial, otorrinolaringologia etc.
As suas aplicações vão desde o colado da rotura prematura de membranas no início do parto, até ao tratamento de feridas em cirurgia cardio-toraxica. Numerosos trabalhos de investigação médica mostram benefícios: melhora da tolerância de próteses em hérnias abdominais, tratamento de queimaduras, de úlceras em diabéticos, também se usa no tratamento de nervos seccionados em acidentes para ajudar na cicatrização das suturas nervosas. O seu uso está muito estendido na medicina desportiva para acelerar a recuperação de atletas de alta competição.
Em estética usa-se o plasma no tratamento do fotoenvelhecimento facial, psoriase, vitíligo, líquen plano e até no tratamento da alopecia.
Muitos destes trabalhos precisam ainda de ser validados e contrastados. Porém a comunidade científica parece concordar que já existe suficiente prova cientifica para o seu uso em medicina estética.
Na Clinica Luso Espanhola temos já 6 anos de experiência com o plasma rico em plaquetas e temos visto bons resultados no tratamento do envelhecimento facial. Os nossos resultados parecem mostrar especial efeito em mulheres de meia idade, fumadoras ou com envelhecimento prematuro por causa da excessiva exposição solar.
Existem numerosos protocolos de aplicação. De facto ainda não existe um consenso sobre quantas aplicações e com qual frequência deve ser feito o tratamento. Uma única sessão provavelmente não serve para muito. Em princípio deveriam ser feitas no mínimo de 4 a 6 sessões. Recomenda-se que se faça uma sessão de manutenção cada 3 meses (em média) dependendo do grau de envelhecimento facial.