O Instituto Português do Sangue e da Transplantação está a negociar com as seguradoras a criação de um seguro de dador de órgãos que contemplará a morte, ainda que esta seja “extremamente rara”, revelou o presidente deste organismo.
De acordo com Hélder Trindade, as negociações deverão ser “demoradas”, tendo em conta a “complexidade” do tema e os riscos inerentes a um dador de órgãos, superiores aos do dador de sangue, para os quais já foi criado um seguro.
O especialista sublinhou que a morte em dadores vivos de órgãos, nomeadamente de rins, é “extremamente rara”, mas existe, e que um seguro desta natureza deverá contemplar o pior desfecho possível.