Uma norte-americana de 29 anos, doente terminal, escolheu a data da sua morte. Brittany Maynard planeia morrer a 1 de novembro, se o fim não chegar entretanto.
A jovem viu ser-lhe diagnosticado um tumor em janeiro. Depois de um prognóstico inicial que lhe dizia que podia sobreviver entre três e dez anos, foi-lhe dito mais tarde que teria apenas seis meses de vida.
Devastados com a notícia, Brittany e o marido, que são da Califórnia, mudaram-se para Oregon porque este Estado permite aos doentes terminais porem fim à sua vida com medicamentos letais prescritos pelo médico.
Com um cancro cerebral terminal, Brittany criou o The Brittany Fund, uma campanha nacional em nome da Morte com Dignidade. “Não consigo sequer descrever o alívio que sinto ao saber que não terei de morrer da forma como me foi descrita”, diz num vídeo publicado no site que criou para a campanha. “Assim, vou morrer na cama, ao lado do meu marido e da minha mãe com uma música que gosto a acompanhar”, acrescentou.
Apenas cinco Estados norte-americanos possuem leis que permitem aos pacientes decidir como querem terminar os seus últimos dias.
Desde 1997, quando a lei Death with Dignity Act (Morte com Dignidade) foi aprovada no Oregon, cerca de 500 pacientes terminais conseguiram o direito de terminar as suas vidas.
Washington, Montana, Vermont e Novo México possuem legislação semelhante, mas Brittany quer alargá-la a todo o país: “Atualmente, é uma escolha disponível para poucos americanos, o que é antiético”.
Veja o vídeo.