Cultura

“Os gatos não têm vertigens” nomeado aos Prémios Goya

O filme “Os gatos não têm vertigens”, de António-Pedro Vasconcelos, é o nomeado português aos Prémios Goya, de Espanha, divulgou a Academia Portuguesa de Cinema.

O filme, que se estreou no passado 25 de setembro, é o nomeado português para a categoria de Melhor Filme Ibero-Americano.

Neste filme, com argumento de Tiago Santos e António-Pedro Vasconcelos, o realizador quis abordar um drama social, o afeto e uma história de amor, colocando-se a si mesmo a pergunta: para que serve o cinema perante tempos de crise?

“A única coisa positiva de que eu posso falar às pessoas é o amor. É o meu único filme de amor, verdadeiramente. Precisei de chegar a esta idade, para conseguir falar do amor como eu gostava”, disse o realizador à “Lusa”, durante as filmagens em 2013.

A história de amor é vivida entre uma professora, Rosa, e um tradutor, Joaquim (Maria do Céu Guerra e Nicolau Breyner), cuja ligação é tão forte que não acaba depois da morte dele, que irá acompanhar a amada como um fantasma.

E o filme é também a história de Jó (João Jesus), 18 anos acabados de fazer, numa família problemática, num bairro difícil, que irá conhecer Rosa, de quem receberá o afeto que nunca teve.

“Os gatos não têm vertigens” marca ainda a estreia no cinema de João Jesus, ator de 23 anos que passou pela escola do Teatro de Cascais, por peças aí encenadas e que entrou na série televisiva “E depois do adeus”.

De acordo com as últimas estatísticas do Instituto do Cinema e do Audiovisual, “Os gatos não têm vertigens”, ao fim de 14 dias de exibição, somava perto de 50 mil espetadores (49.422).

“Os Maias”, de João Botelho, somam perto de 75 mil espetadores (74.711), desde a estreia, a 11 de setembro.

Gatos cartaz