Barbie e seu namorado, Ken, ganharam uma versão religiosa, que está a causar comentários controversos.
Marianela Perelli e Piscina Paolini são dois artistas plásticos, da cidade de Rosario, Argentina, que estão a despertar as maiores críticas por terem decidido dar ao casal Barbie e Ken um caráter religioso. Os mais crentes não gostaram, e apesar de a exposição só ser inaugurada no dia 11, já se instalou a polémica.
“Se existe uma Barbie doutora, professora e polícia, por que não poderia existir uma Barbie Virgem Maria?”, questionaram os artistas, cuja exposição “A Religião Plástica” vai ser inaugurada este mês de outubro na galeria de arte contemporânea P.O.P.A., em Buenos Aires.
Serão exibidos 33 bonecos da Mattel como figuras católicas, budistas e judaicas. Pool e Marianela reconhecem que esperavam críticas e alguma polémica com a Mattel “que reclamaria do uso da boneca Barbie”, mas dizem que nunca imaginaram que a controvérsia chegasse ao ponto de fazer atuar as autoridades argentinas.
Pool explicou que tiveram “o cuidado de respeitar todas as religiões”. Exemplo disso é a ausência da imagem de Maomé, já que o Islamismo considera ofensiva qualquer representação do profeta: “O nosso compromisso é homenagear, não faltar ao respeito”.
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