“Notei progressos, mas é preciso dar-lhe tempo. É como outros pacientes, estamos numa escala de tempo de um a três anos, por isso é preciso paciência”, disse hoje o médico Jean-François Payen, que tem acompanhado o antigo campeão do Mundo de Fórmula 1.
Payen tratou Schumacher após o acidente de esqui em dezembro, que deixou o piloto em coma, com lesões cerebrais. Depois de seis meses em coma, o antigo piloto, de 45 anos, foi transferido para a sua casa, em Gland, na Suíça, e Payen continua a ver Michael Schumacher, não só em Lausana, mas também na sua residência.
“É para ver como evolui e poder dizer à sua mulher e filhos que mudanças se observam. Ele (Schumacher) tem condições muito favoráveis. A sua mulher está rodeada de excelente aconselhamento e colocou tudo ao dispor para que ele possa recuperar”, contou, ainda, o médico.
O médico elogiou ainda a mulher de Schumahcer, Corinna, que tem desempenhado um papel fulcral na recuperação do marido, com “lucidez e desejo de recuperação”, e “durante anos” ela fará o mesmo, explicando que se trata de “uma pessoa muito boa”.