O tema sobre uma “trica” de gorduras a mais ou a menos, dessas que sobejam em conflito nalgumas mentes de supostos sabe tudo, só me dá para trautear.
Polémicas que dão protagonismo a muita gente. Num instante, esquecem os direitos, o respeito pelas diferenças, as minorias… Aqueles que tanto se comovem com qualquer coisa que lhes dê visibilidade são os primeiros a atacar.
As senhoras moralistas facilmente ignoram, porque andam ao sabor dos interesses e incoerência própria, a historinha de que o interior é que é importante… Sim, essa treta em que sobretudo abusam quando querem dar umas de difíceis e sérias… Esqueceram? Ou só vale para dar um ar de sonsas?
Não tentem impor estereótipos. Até porque já parecemos todos cada vez mais iguais e padronizados. Eles de cristas no cabelo, elas de cabelo liso…
A beleza sempre foi construída ao longo do tempo. Sou defensor de que cada um deve fazer aquilo para que adquiriu formação. Quer por uma questão de qualidade, quer para não retirar trabalho a quem investiu na área…
Essa história de uns paparem tudo só porque aparecem na TV, é injusta e desumana, porque não representa o mérito.
Por princípio, não sou a favor de que modelos, só porque o são ou foram, virem atores e vice-versa.
Constato que, se fosse um desses modelos com cara laroca mas que, por azares, nunca chegara a atores estava tudo bem, era levado ao colo, já podia tudo…
Uns são filhos, outros enteados. A uns tudo é permitido a outros nada. A uns se “limpa” as proveniências, a outros se mata com ferros quentes.
Já se viu que neste Portugal ser polémico é que dá estatuto!
Cada vez me convenço mais que quase tudo é planeado. Que ser ridículo é bem mais fácil do que ser, ou fazer algo de bom, e é mais noticia…
Como hétero, mas sobretudo como ser humano, gosto cada vez mais de todas as boas pessoas e menos de pessoas boas…
E, como diz Santo Agostinho, “Ame e faça o que quiser”.
Vou ali, moralizar e tirar um apontamento… Até terça!