O Papa Francisco encerra este domingo, dia 30, a sua viagem à Turquia com um programa de caráter ecuménico e de aproximação com outras religiões num país onde a presença do cristianismo é quase inapreciável.
No dia seguinte de sua oração na Mesquita Azul, o pontífice encontrou-se em Istambul com o grão-rabino turco, Isak Haleva.
A reunião com o representante dos judeus na Turquia completa uma série de contactos com outras religiões presentes no país, depois de sábado se ter encontrado com muçulmanos, ortodoxos e outros cristãos.
Depois da reunião, o papa Francisco esteve na catedral ortodoxa de Istambul, onde assegurou que a igreja católica não pretende impor nenhuma exigência à igreja ortodoxa no caminho da unidade entre as duas.
O papa disse que as duas igrejas estão “já no caminho rumo à plena comunhão”, indicando que há, na prática, “sinais eloquentes de uma unidade real”.
O patriarca ecuménico Bartolomeu I presidiu hoje de manhã à celebração de uma liturgia na igreja de St. George, para a qual o papa foi convidado.
Depois de rezar uma oração em latim e de ouvir o discurso do patriarca ecuménico, Francisco assegurou que “o que a igreja católica deseja (…) é a comunhão com as igrejas ortodoxas”.
Para o papa, essa futura união com os ortodoxos não significa nem a submissão uns aos outros, nem a absorção, mas sim “a aceitação de todos os dons que Deus deu a cada um”.
Fotos: D.R.