A moda é ser-se simpático, superficial e oco. Recuso-me. Dias, semanas, meses, anos difíceis também chegam ao fim, mas são cada vez mais… Cansei-me de palavras hipócritas de circunstância. Cansei-me de vigaristas.
Há um momento, ou vários, em que é preciso, a bem da própria sanidade mental, deitar fora o lixo das nossas vidas. Aquele lixo que polui as nossas mentes.
A raiva e a insatisfação contida desta gente sente-se na forma de estar, e reflete-se por onde passam e com quem convivem.
Pessoas tóxicas, que fazem mal a tudo e a todos e que não estão lá quando precisas. Mas fazem questão de estar em todo o lado onde não são necessárias.
Por vezes, até parece que é melhor juntarmo-nos a elas. Mas não, já são demasiadas as almas perdidas.
O problema é insolúvel, até porque não querem admitir que têm problemas e muito menos resolvê-los. A fuga é sempre a solução para todos os males. Sabem ver quem são os bons exemplos, simplesmente dizem mal porque nunca conseguirão ser mais do que zero fora da tribo onde são peões.
Não dá para conviver, sob pena de acabarmos como eles, falhados descontentes, de mal com o mundo e à procura de escapes e de sorrisos tão fáceis e, ao mesmo tempo, tão difíceis de fazer…
É importante reter que só é importante correr na direção certa.
Um dia chegamos ao fim e importa não desistir, mas persistir, que o fim daqueles já aconteceu.
O mal está nos outros, não em quem trabalha e cumpre com sacrifícios o dia-a-dia.
Demora algum tempo a habituares-te, mas o tempo cura tudo e não pode ser difícil aprender a largar o que nunca te agarrou.
Vigaristas das palavras sempre foram, sempre serão. Não sabem ser outra coisa. Devemos dar muito mais valor aos outros.
Não serei o único a ver merda a dar-se bem, será por pouco tempo, mas mesmo esse pouco é demasiado. São pessoas vazias de conteúdo… Gente do faz de conta, falsos, negativos, não há paciência nem tempo para isso.
Como alguém disse, não posso ter tudo o que amo, mas amo tudo o que possuo, e cuido de perto.
Vou ali, cuidar do que me faz bem, e tirar um apontamento… Até terça!
