O Supremo Tribunal de Justiça recusou o pedido de libertação imediata de José Sócrates – intentado pelo jurista Miguel Mota Cardoso -, por não considerar ilegal a prisão de José Sócrates. Assim, o ex-primeiro ministro vai continuar em prisão preventiva no estabelecimento prisional de Évora.
O Ministério Público (MP) considerou o pedido de habeas corpus para libertar imediatamente José Sócrates “totalmente improcedente”. Segundo o MP, “há perigo de fuga e de perturbação da recolha de prova.”
Entretanto, deu entrada no mesmo tribunal um segundo pedido de Habeas Corpus, interposto por Jorge Domingos Dias Andrade que vai ser apreciado pelo juiz conselheiro Manuel Braz.
Recorde-se que José Sócrates está detido preventivamente desde 21 de novembro, dia em que chegou a Portugal vindo de Paris, por suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal.