A procuradoria do condado norte-americano de Los Angeles anunciou na terça-feira, dia 16, que não vai apresentar queixa contra o comediante Bill Cosby sobre alegações de que terá abusado de uma rapariga de 15 anos na mansão da Playboy, em 1974.
Este organismo alegou o estatuto das limitações – que limita quanto tempo pode passar entre a ação legal e o alegado crime – para declinar o prosseguimento do caso, tornado público por Judy Huth no início deste mês.
Cerca de 20 mulheres acusaram o ator norte-americano, de 77 anos e galardoado com um Globo de Ouro, de agressão sexual e violação em alegados incidentes ocorridos há algumas décadas. Mas até ao momento, apenas Judy Huth intentou uma ação legal contra Bill Cosby, sendo representada pela famosa advogada Gloria Allred.
“Uma vez que 40 anos se passaram desde o alegado incidente (…) é recusado devido à expiração do estatuto das limitações”, escreveu o vice-procurador distrital Victor Rodriguez, adiantando ainda que, “mesmo que fosse aplicável, o estatuto das limitações que existia em 1974 para crimes sexuais era de três anos. Portanto, a persecução hoje para qualquer potencial crime sexual em 1974 seria barrada”.
Bill Cosby é famoso pela participação no “Cosby Show”, uma popular série televisiva que esteve no ar nos anos de 1980 e 1990.
