A segunda edição em Londres do NY Portuguese Short Film Festival abre esta quarta-feira, dia 3, com a estreia da cantora Rita Redshoes na capital britânica, e o início da exibição de 17 curtas-metragens, que se reparte por dois dias.
Esta não é a primeira vez que a organização nova-iorquina associa música ao festival, afirmou à agência Lusa a diretora do Arte Institute, Ana Miranda, que organiza a iniciativa, referindo colaborações anteriores com Noiserv, The Gift, Blind Zero, Frankie Chavez, Sara Serpa e André Matos.
Será, no entanto, a estreia da cantora em palcos britânicos, de acordo com Ana Miranda: “Convidámos a Rita porque achámos que, para Londres, o trabalho dela se enquadrava com a imagem contemporânea do Arte Institute e do festival”.
A segunda edição do festival de curtas-metragens na capital britânica terá também uma exposição coletiva de obras de arte de Mariana Dias Coutinho, Teresa Rego e Daniela Antonelli, que vai permanecer até ao próximo dia 18.
“A visão do Arte Institute é sempre maximizar a montra de Portugal, da sua cultura contemporânea e da marca ‘Portugal’ e, sempre que possível, apresentar o maior número de áreas artísticas possíveis”, afirmou Ana Miranda.
Esta combinação, enfatizou, foi proporcionada pela escolha da sala, a galeria de arte e bar Rolling Stock Gallery, onde o programa principal será a projeção de 17 curtas-metragens de realizadores portugueses.
As “curtas” foram seleccionadas entre 110 candidaturas, por um júri do meio cinematográfico português, brasileiro e norte-americano: a produtora Lynda Hansen, os realizadores Rui Simões, Francisco Manso e Mário Patrocínio, e o blogger Carlos Filipe Freitas.
Os realizadores selecionados são José Trigueiros, Josemaria RRA, Luís Costa, Afonso Pimentel, Luís Soares, André Miranda e Diogo Leitão, Rui Falcão, André Braz, Vasco Mendes, Ricardo Martins, David Bonneville, Ana Cardoso, Filipe Fonseca, Liliana Sobreiro e Luís Catalo, Filipe Coutinho, Cláudia Alves, Filipa Ruiz, Nuno Serrão e Sam Andrês.
O Festival teve início em Nova Iorque, em 2011, e expandiu-se para Portugal, Brasil e, no ano passado, para Londres, mas este ano já foi apresentado em nove países, incluindo Angola, África do Sul, Canadá, França, Austrália e Polónia.
O objetivo é mostrar o cinema português contemporâneo e o trabalho da nova geração de cineastas portugueses, sendo a seleção feita de acordo com o gosto pessoal do júri, a originalidade da história e o estilo dos autores.
O Arte Institute, que promove a iniciativa, é uma organização sem fins lucrativos, sediada em Nova Iorque, que dinamiza a produção e difusão de artistas e projetos de arte contemporânea portuguesa.