A “guerra” entre Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho está sem fim à vista.
Depois das recentes polémicas e troca de acusações, a apresentadora decidiu recorrer da decisão do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa (TIC) de a levar a julgamento por violência doméstica contra o ex-marido.
O advogado da estrela da SIC, Pedro Reis, revelou ao jornal “Sol”, que será entregue nos próximos dias, no Tribunal da Relação de Lisboa, um recurso contra o despacho de pronúncia do TIC, que decidiu, em dezembro do ano passado, colocar Bárbara Guimarães no banco dos réus. “Vamos recorrer e serão agora três juízes da Relação a pronunciar-se”, explicou Pedro Reis, sem revelar os argumentos que usará contra a decisão do juiz.
Ao contrário do que tinha decidido o Ministério Público no final do inquérito – optando por acusar apenas Carrilho, devido às agressões físicas continuadas à mulher –, na fase de instrução uma juíza do TIC considerou haver indícios de que Bárbara também sujeitou o ex-marido a violência doméstica. No despacho de pronúncia, de 23 de dezembro, referiu que há indícios de “maus-tratos psicológicos, emocionais e sociais” na forma como o ex-ministro da Cultura foi afastado de casa e dos filhos.
Carrilho queixa-se de, no regresso de uma viagem a Paris, em 18 de outubro de 2013, ter sido impedido de entrar em casa, além de não ter conseguido falar por telefone durante três semanas com os filhos (Carlota, de quatro anos, e Dinis Maria, de 11).