O antigo ministro da Cultura enviou um comunicado à imprensa na manhã desta segunda-feira, dia 26, no qual defende que está a ser vítima de uma “verdadeira campanha” para “manipular a opinião pública” contra si.
Manuel Maria Carrilho diz que as notícias da última semana, onde se dão pormenores da acusação contra si por violência doméstica contra a ex-mulher, Bárbara Guimarães, são relatadas acusações como factos e que qualquer decisão cabe aos tribunais.
O professor de filosofia recorda que a acusação já tem oito meses e que os acontecimentos ali descritos, “além de serem falsos são escabrosos, tendo provocado danos de toda a ordem às pessoas envolvidas e, sobretudo, aos meus filhos que neste momento muito sofrem com esta situação, anormalmente amplificada pelos jornais e revistas que se ocuparam do tema”.
Carrilho, que nega as agressões e as ameaças de morte feitas à apresentadora da SIC, diz também que esta publicação faz parte de uma estratégia, onde se procura “de forma indireta, influenciar os tribunais que irão apreciar e decidir os litígios existentes”.
Além disso, refere também que “esta histeria, veiculada através dos meios de comunicação social” , resulta do facto de Bárbara Guimarães ter sido recentemente pronunciada pela prática de crime de violência doméstica contra ele. Uma atitude que “mostra, por conseguinte, um certo desespero por quem, na penumbra, gizou todos estes violentos ataques, nunca antes vistos, nestas matérias, na história recente da imprensa portuguesa”.